O Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Espirito Santo (Prodest) é um dos órgãos públicos integrantes da Rede Blockchain Brasil (RBB), que também é composta pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e por instituições federais e estaduais de Tecnologia da Informação (TI).
Lançada no final de maio, essa rede tem como objetivo aperfeiçoar a construção de uma infraestrutura que possibilite o uso da tecnologia blockchain em várias aplicações, o que poderá contribuir para elevar a transparência pública, expandir a confiança dos cidadãos nos serviços públicos e acelerar a transformação digital no Brasil.
O blockchain consiste em uma tecnologia voltada para o compartilhamento de informação de forma confiável, descentralizada e rastreável. Em virtude disso, pode ser adotada em situações que abrangem, por exemplo, o rastreamento de ativos com garantia de autenticidade das transações realizadas por instituições públicas.
O gerente de Gestão da Informação do Prodest, Leandro Barbieri, afirmou a autarquia participou dos testes para a implantação da RBB e tem nós (pontos) ativos na rede que podem validar e registrar transações.
“Graças a essa rede, o setor público não precisará adquirir criptomoedas para utilizar as tecnologias associadas às redes de blockchain descentralizadas. Com a criação da Rede Blockchain Brasil, será possível desenvolver aplicações que oferecem transparência, rastreabilidade e ainda mais confiança na autenticidade das informações geradas pelo Estado”, destacou Barbieri.
“Com certeza, estamos atuando em uma ação pioneira no Brasil. Afinal, trata-se de uma tecnologia que o setor público nacional está começando a utilizar de forma gradativa. Esperamos, em breve, ter mais mecanismos tecnológicos para evitar fraudes e falsificações, ressaltou o presidente do Prodest, Marcelo Cornélio.